Exposição. « Cezanne et les maîtres. Le rêve d’Italie »
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Exposição. « Cezanne et les maîtres. Le rêve d’Italie »
A Exposição « Cezanne et les maîtres. Le rêve d’Italie » (Cezanne e os mestres. O sonho da Itália), está em cartaz no museu Marmottan Monet em Paris até o início de janeiro de 2021.
Obras primas de Paul Cezanne (1839-1906), são expostas lado a lado à outras obras igualmente importantes de pintores como Tintoretto, Bassano, El Greco, Poussin e italianos do novecento como Soffici, Pirandello ou Morandi. A exposição nos permite lançar um certo olhar simultâneo entre Cezanne e aqueles pintores de diferentes centros artísticos italianos dos séculos XVI e XVII que o inspiraram e aqueles italianos que foram influenciados por ele no período entre as duas grandes guerras. O que é intrigante, novo e talvez não convincente, é que a exposição termina com a influência de Cezanne sobre pintores italianos não vanguardistas que pregavam e que pregavam o tal “retorno à ordem”.
Mesmo nunca tendo viajado para Itália, daí no título da exposição o sonho da Itália, o pintor originário de Aix-en-Provence se nutre de cultura clássica antiga lendo autores como Virgílio e admirando pinturas italianas, a partir das quais ele assimila a arte dos museus, absorvendo o espírito dessas obras e construindo seu caminho inovador e moderno.
A proposta da exposição é lançar um olhar sobre como Cezanne se inspira do estilo de artistas venezianos (a importância da luz, construção pelas cores, composições dramáticas), napolitanos (realismo e o caravagismo) e romanos (classicismo, a luz difusa, construção ordenada, a antiguidade clássica) e de suas visões, apropriando-se dessa arte para a criação no último quarto do século XIX de uma linguagem pictural inteiramente original através da qual colocava em xeque a perspectiva clássica trazendo à tona uma nova relação dos objetos e dos seres no espaço. Enquanto os impressionistas se preocupavam com a superfície, a luz e a fugacidade, Cézanne se lança, de certa forma solitário, a explorar a estrutura, a solidez e a permanência das formas.
O artista procurou representar as três dimensões da natureza sobre a tela, através da multiplicação e justaposição dos pontos de vista e ângulos de visão, em um processo lento de criação em que a profundidade e a solidez não seriam mais obtidos pela perspectiva clássica mas pelo desdobramento das estruturas dos objetos no espaço, por sutis variações de cores e pela geometrização das formas e volumes, suas distorções e inclinações. Sua obra iria influenciar de forma decisiva as avant-gardes do início do século XX.
Ponto de encontro:
Entrada principal do Museu Marmottan Monet em Paris
Duração:
Tour com 1h30 de duração.
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