Venha seguir uma visita guiada ao Panteão, que se localiza no Quartier Latin, e compreender este monumento singular que reflete a constituição da história contemporânea do povo francês!

O Panthéon francês é o templo da República Francesa. Construído para ser uma igreja dedicada à padroeira de Paris, Santa Genoveva, sob o reino de Louis XV, se tornou Panteão, com a função de mausoléu, dedicado ao sepultamento dos grandes homens da nação durante a Revolução Francesa. Com sua imponente arquitetura neoclássica, corada com um domo de 80m de altura, o Panteão é um dos monumentos mais interessantes para refletir sobre a história da França do final do século XVIII e de todo o século XIX, pois foi testemunha e instrumento de inúmeras mudanças políticas.

No nível térreo e superior do edifício são representados quadros que nos conduz pela história de Santa Genoveva, quadros que nos contam grandes feitos de grandes reis franceses e momentos da história de Joana d’Arc e grupos de esculturas que representam momentos importantes desta época de intensas transformações. No centro do edifício está instalado o pêndulo de Foucault, que comprova o movimento de rotação da Terra. Na cripta desde templo laico, repousam os filósofos Voltaire e Rousseau, escritores como Victor Hugo, Alexandre Dumas e Émile Zola, cientistas como Marie Curie, políticos como Simone Veil entre outros grandes personagens de importância e relevância para a história política, econômica e social francesa. Em certos horários do dia podemos subir até o domo, de onde se tem uma vista de 360 graus da cidade.

Panteão é o templo consagrado pelos gregos e romanos a todos os deuses. Como variação desta palavra de origem grega, temos aí também a ideia de conjunto de deuses de um povo e ou de uma religião. Esse é o fundamento do panteão de Roma, por exemplo, inscrito no centro da antiga capital romana desde o 1o século antes de Cristo. O edifício do panteão francês recupera a ideia primeira deste tipo de templo, « templo de todos os deuses » como metáfora, para dedicá-lo aos grandes homens e mulheres da Pátria.

A inscrição na base do frontão triangular pode ser assim traduzida: « Aos grandes homens a pátria reconhecedora»